quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Orgulho de ser

É muito comum o sentimento de orgulho que muitos sentem por "serem do jeito que são".

Mas há nessa afirmação um equívoco mais comum que a idéia em si: o equívoco de acreditar que somos o que fazemos, tomando o efeito pela causa.

Muitas das nossas atitudes são o reflexo de anos, séculos de aprendizado! E talvez aí se encontre a origem do engano: por agir ou pensar de certa forma por muito tempo, acaba-se por acreditar que esta seja a própria essência do ser, o que leva a um engôdo maior: o de acreditar que não é possível mudar.

Essa crença ganha força graças ao medo que a acompanha: o de deixar de existir. Sim, porque quando se acredita ser aquilo que se faz ou pensa, deixar de fazer ou pensar da mesma forma se torna deixar de existir! E o medo da não existência é o medo da morte, o medo do nada em que se pode mergulhar.

Essa postagem é um convite à auto análise e reflexão. Em quais momentos estamos nos orgulhando de ser? Em quais momentos acreditamos que nossos atos e idéias somos nós?

Questionar-se, permitir-se ver de uma nova forma, acreditar que a mudança é a única constante no universo e então ensaiar os primeiros passos numa direção nova, que seja melhor para nossas vidas. Quando menos percebermos, já estaremos voando em direção à felicidade.

Abraços a todos...
Paulo Bomfim

Nenhum comentário:

Postar um comentário